Dia desses vindo pra casa um passarinho caiu da árvore, coloquei no casaco e trouxe pra casa, ele que é um guerreiro ganhou o nome de Virgulino, com o passar dos dias já fortinho começou a voar pela casa, pousava no computador quando eu estava trabalhando, vinha quando eu chamava, e virou o novo xodó de todos, as gatas o acolheram como irmão, os cães se acostumaram com os seus voos rasantes, mas a casa se tornou pequena demais pra ele. Um belo dia ele saiu para o quintal e tomou um novo rumo pra sua vida. Vez por outra ele aparece por aqui.
Tirando um cochilo
fazendo companhia
O dia de sua chegada
Virgulino e Suzana
Virgulino é um amor diferente, sem gaiolas e sem grilões, e por ser livre vai e vem quando quer, mas já faz uma semana que ele não aparece pra comer as frutas no quintal, sinto falta. E nas voltas que o mundo dá, o amor é como um passarinho que pousa na ponta do dedo da gente, vai quando quer e a aparece quando bem entende. Se fosse necessário prender não seria amor.
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